Presidente da ABEER vai propor a implantação de parques públicos alimentados por energias renováveis, durante o 1º. ENERGYCON 18/08/2008
O setor de produção de energia solar possui uma das maiores taxas anuais de crescimento, de aproximadamente 40%, em nível mundial. Isso se explica em razão de que a energia solar não polui durante seu uso, os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo em que seu custo vem decaindo e as centrais necessitam de manutenção mínima.Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, pois temos um dos maiores índices de insolação do mundo. Além disso, a utilização da energia solar, por sua dispersão e disponibilidade, oferece graus de liberdade e uso descentralizado. Tais características permitem sua geração próxima ao local de consumo, atendimento de comunidades não beneficiadas pelas redes elétricas convencionais e geração distribuída em centros urbanos.
Essa última característica oferece uma ferramenta estratégica para a implantação de parques públicos alimentados por energias renováveis. É o que vai propor o Presidente da ABEER – Associação Brasileira das Empresas de Energias Renováveis, Fernando Cunha, durante o 1º. ENERGYCON, que vai ser realizado nos dias 04 e 05 de setembro deste ano, no auditório do Hotel Recife Palace, na cidade de Recife-PE. Fernando Cunha vai fazer a apresentação de um projeto de
Além de Presidente da ABEER, Fernando Cunha é administrador de empresas, pós graduado em Comércio Internacional pela Universidade de Los Angeles, pós graduado em Marketing pela UFPE, membro do PNE 2030 e membro do CGEE (Comitê de Coordenação do Estudo Prospectivo para Energia Fotovoltaica 2025).
O aproveitamento da energia solar para o Brasil é estratégico, segundo Fernando Cunha. Ele assinala que temos conhecimento, competências reconhecidas, insumos e um parque industrial apto a produzir e a participar da liderança do mercado internacional com competitividade. Enfim, temos potencial solar, capacidade de produção e mercado consumidor, faltam-nos incentivos para sua utilização e desenvolvimento de equipamentos de geração de energia solar. Por isso, ele pretende aproveitar a realização do 1º. ENERGYCON para torná-lo um marco na discussão de políticas públicas para a inclusão de energias renováveis, como a solar térmica e fotovoltaica, na matriz energética do Brasil. Como o evento tem caráter técnico-jurídico, ele pretende aproveitá-lo em prol em prol da criação de uma política regulatória de incentivo às energias renováveis no Brasil. Fernando Cunha alerta que o Governo brasileiro precisa estabelecer políticas ao desenvolvimento de sistemas de conversão de energia solar e eólica produzidos no Brasil, assim como o faz em relação ao etanol e o biodiesel.
Os organizadores do 1º. ENERGYCON emprestam total apoio a ações para o desenvolvimento da energia solar como a sugerida, esperando que as proposições do Congresso possam se desdobrar em iniciativas concretas para permitir um maior aproveitamento desta fonte de energia limpa e renovável.
Maiores informações sobre o ENERGYCON podem ser obtidas através do telefone (81) 34125156 (turno da tarde) ou no site www.imp.org.br/energycon
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